Novembro 13, 2024
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Anunciar o evangelho de Jesus Cristo em locais onde o radicalismo islâmico está presente significa correr muitos riscos. Recentemente, por exemplo, um pastor e a sua esposa brutalmente espancados por um líder muçulmano, apenas por causa do trabalho evangelístico realizado onde moram, em Uganda.

 

Autoridades da China prenderam um pregador após ele ter comprado livros cristãos pela internet. O Partido Comunista da China (PCCh) vem fazendo uma verdadeira guerra contra a literatura religiosa no país.

A notícia da prisão do pregador Chen Lijun foi veiculada pela organização Bitter Winter, que monitora o cerceamento à liberdade religiosa na China. Ele foi detido em agosto, na cidade de Luoyang, na província de Henan.

 A vida de quem busca servir a Deus com total dedicação e amor ao próximo é um desafio que exige coragem e abdicação pessoal. Essa é a realidade do casal de missionários  Luma Elpidio e Igor Siracusa, que viram de perto o agir sobrenatural do Senhor em um livramento da morte.

Luma e seu esposo são da equipe de liderança do movimento Dunamis, e eles resolveram atender ao chamado de pregar o Evangelho em um país na África de maioria islâmica, conhecido por episódios de agressão aos cristãos.

Cientes dos riscos, eles precisaram deixar de se expor nas redes sociais por um ano e meio, até que partiram para a missão. “É um lugar onde eles matam cristãos. Aconteceram muitas situações perigosas, foi muito intenso”, disse Luma, que é cantora evangélica.

 

A ditadura na Nicarágua, comandada por Daniel Ortega, continua fazendo novas vítimas, sendo o público cristão um grande alvo a ser combatido pelo regime. Até o momento, 2.689 ONGs e entidades de maioria religiosa e evangélica tiveram as suas atividades censuradas pelo governo.

O governo alega que essas entidades estariam violando regras aprovadas no país. Segundo o regime, easl “têm dificultado o controle e fiscalização da Direcção-Geral de Registro e Controle de NPOs do Ministério do Interior, ao não cumprirem os regulamentos do marco regulatório.”

Seriam, segundo o governo, a falta de “demonstrações financeiras, conselhos de administração do país de origem, informações de identidade e origem de seus membros doadores”.

Acontece que pouquíssimas entidades são de origem estrangeira, segundo informações do portal Guiame. Das 100 últimas censuradas, apenas 2 são do exterior: a Associação Afiliada Roblealto, da Costa Rica, e o Ministério Missionário Missão dos Setenta, dos Estados Unidos.

Mordaça pela lei

Nas ditaduras, como em Nicarágua, o regime busca amordaçar os seus opositores de várias formas, sendo a criação de leis uma delas. No governo de Ortega, por exemplo, foi aprovada em 2019 a Lei Especial de Delitos Cibernéticos.

De acordo com uma matéria do jornal El País, essa lei “é parte de um tripé legislativo promovido pelo regime de Ortega que, segundo seus críticos, está concebido para calar as vozes dissidentes que denunciam as constantes violações de direitos humanos neste país centro-americano.”

Ou seja, o uso da máquina pública através de iniciativas burocráticas serve apenas como pretexto para se promover a censura contra os opositores. No caso da Nicarágua, são entidades como a Associação Jesus Cristo Meu Guia; Fundação Batista para o Desenvolvimento Educacional; Associação de Teólogos Cristãos e a Associação da Igreja Missionária de Belém.

Também foram derrubadas a Fundação de Capelães e Pastores Unidos pelo Reino; Associação de Igrejas Evangélicas O Poderoso de Israel do Município de San José de los Remates; Associação de Ministérios Jeová é Meu Guerreiro; Associação da Igreja Evangélica do Sétimo Dia; Associação do Ministério Profético Apostólico Levantando a Colheita da Nicarágua, entre outras.

 

 

 

.Credito: Gospel+

 

Jornalista há mais de 26 anos, Ricardo Costa Nascimento, conhecido como “Ricardo JM”, publicou um artigo de opinião onde fez criticas ao que considera ser a intenção de alguns pastores liberais e a rede Globo: promover uma “guerra religiosa” entre os evangélicos do Brasil.

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