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Novo líder da Frente Evangélica no Congresso Nacional, o deputado federal Eli Borges (PL-TO) concedeu uma entrevista onde comentou sobre o atual cenário político no país, incluindo os protestos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e vandalizadas.
Segundo parlamentar, uma CPMI deverá ser instalada para investigar os verdadeiros responsáveis pelos crimes cometidos naquele dia, pois entre as centenas de presos há “muita gente boa” que não teria realizado os atos criminosos.
Questionado pelo jornal Folha de São Paulo se os protestos de 8 de janeiro foram antidemocráticos, o líder da Frente Evangélica respondeu: “Concordo que uma pequena minoria de baderneiros infiltrados praticaram atos antidemocráticos.”
“Porém a imensa maioria, de boa-fé, na frente dos quartéis cantando o hino nacional com a bandeira nacional, estava a serviço da consolidação da democracia brasileira. Esse é o meu pensamento.”
Diferentes segmentos
O deputado Eli Borges também negou que apenas os evangélicos tivessem apoiado as manifestações que duraram mais de dois meses em frente aos quartéis do Exército Brasileiro.
“Evangélicos, católicos e espíritas”, segundo o deputado, estavam “na luta pela democracia.” Até o momento, mais de 900 pessoas se encontram presas em Brasília, em decorrência do 8 de janeiro, inclusive idosos acima de 70 anos.
O líder da Frente Parlamentar Evangélica também defendeu o direito de manifestação da população, distinguindo as atitudes criminosas dos vândalos, da legitimidade de expressar um clamor constitucionalmente previsto.
“Se você abrir a Constituição está muito claro: as Forças Armadas exercem um papel de atender ao clamor popular, e essa população foi fazer um clamor que a Constituição define como um direito constitucional”, disse o deputado. “Não vi nada de errado na sociedade fazer o seu clamor.”
Eli Borges, por fim, disse que a Frente Evangélica fará oposição ao novo governo Lula, a fim de defender os princípios cristãos tão caros para a Igreja. “Não vamos amenizar nenhuma das pautas que nós defendemos em Brasília”,
.Creditos: Gospe +