Dezembro 27, 2024
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Quando o programa Big Brother Brasil, estreou no país em 2002, logo atraiu visibilidade nacional por se tratar de uma novidade que hoje, por outro lado, é motivo de muitas críticas. Como uma das primeiras participantes, a ex-BBB Thaís Macêdo lembra bem do que isso proporcionou na época.

Anunciar o evangelho de Jesus Cristo em regiões onde é possível obter vários confortos é bem diferente do que fazer isso no meio de uma selva isolada, onde há animais como cobras e leões. Mas, é isso o que tem enfrentado um grupo de missionários, e tudo por amor a Deus.

Os missionários são mantidos pela organização Christian Aid Mission, e o foco do grupo é alcançar tribos isoladas nas selvas da Libéria, na África. Contudo, para isso eles precisam arriscar a vida em condições extremamente precárias, precisando andar até sete horas por dia para atingir os seus objetivos.

“Às vezes encontramos mosquitos, cobras ou leões, entre outros animais, e ficamos doentes”, explicou um missionário, explicando que além das ameaças naturais, também enfrentam a fúria dos praticantes de crenças locais.

“Os adoradores de ídolos às vezes nos ameaçam, dizendo que se não sairmos de sua aldeia, vão nos matar. Temos que lidar com tudo isso confiando em Deus, o autor e consumador de nossa fé”, contou o líder do grupo, que não teve o seu nome revelado por motivos de segurança.

Apesar do problema quanto à reação agressiva de alguns tribais, os missionários lidam mesmo com a dificuldade diária da falta de condições minimamente confortáveis na selva. Necessidades como água potável, iluminação e um local para dormir, por exemplo, são precárias.

“Em alguns lugares que vamos, não há onde dormir; nós apenas deitamos no chão de terra. Pode não haver água potável ou luz”, disseram. “Quando a bateria da lanterna que carrego acaba, não há onde conseguir luz adicional – não há lojas na selva. É difícil fazer missões; ore para Deus prover.”

Mesmo com todas essas dificuldades, porém, Deus tem honrado o trabalho árduo dos missionários. Isso porque, com apenas seis meses de evangelismo, 270 aldeões entregaram as suas vidas a Jesus Cristo. Aos poucos, a Palavra de Deus tem frutificado no coração dos locais.

“Só as palavras de Deus podem fazer a diferença”, disse o líder do grupo. “À medida que vão às reuniões e ouvem as palavras de Deus, e especialmente quando começam a ver o verdadeiro amor de Deus sendo demonstrado diante de seus olhos, eles acreditam e entregam suas vidas.”

 

credito: Gospel+