Antes do atentado, Mafabi estava participando de um debate teológico com muçulmanos, algo comum na região. Ocorre, entretanto, que o grande número de convertidos islâmicos acabou despertando a ira dos radicais, segundo informações do Morning Star News.

“Os muçulmanos responderam abertamente ao receber a Cristo. Houve gritos dos muçulmanos exigindo que Mafabi deixasse o local da reunião”, disse o pastor do cristão, que também estava no debate, mas não quis se identificar por razões de segurança.

Emboscada

Percebendo a reação agressiva dos islâmicos após o debate, quando 13 se converteram a Jesus, Mafabi foi acompanhado por dois irmãos de fé no trajeto até a sua residência. Durante o percurso, porém, quatro muçulmanos se aproximaram deles.

“Eles derrubaram nossas motocicletas com um objeto de metal”, disse uma das testemunhas que estava com o evangelista cristão, na hora do ataque. “Os agressores o dominaram e cortaram seu pescoço com uma longa faca somali.”

Antes desse atentado fatal, Mafabi já havia recebido quatro ameaças de morte, e escapado de outras tentativas de assassinato. Ele se converteu a Cristo em 2020 e desde então vinha fazendo questão de testemunhar a sua fé. O cristão deixa esposa e quatro filhos com idades entre 3 e 14 anos.

Apesar da legislação em Uganda prever a liberdade religiosa, grupos islâmicos locais, radicalizados, têm promovido ataques violentos contra os cristãos, motivo pelo qual a Igreja local precisa de orações.

Creditos: Gospel prime

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