Tal conselho, é responsável por controlar as atividades religiosas e pode silenciar as igrejas que não concordem com suas políticas.

É possível compreender, portanto, que o fato de a Igreja Pentecostal ter deixado a CIC, significa que ela perderá proteção legal e enfrentará a ditadura cubana.

Márcio Féliz Lleonart, pastor e presidente do Instituto Patmos, disse que a decisão da igreja foi tomada há alguns meses e agora é oficial.

“Até onde sabemos, existem outras denominações que anunciarão sua retirada nos próximos dias. É uma decisão corajosa. A CIC tem o total apoio do Partido Comunista Cubano e o fato de uma igreja decidir sair, o que seria perfeitamente normal em qualquer parte do mundo, é um problema em Cuba”, destacou Lleonart.

“Motivações para sair”

A Igreja Cristã Pentecostal, disse que os motivos que fizeram sair do CIC, foi por causa da contradição que há entre eles com relação a interpretação das escrituras.

“Rejeitamos qualquer declaração que não respeite as doutrinas históricas da nossa instituição,” disse a igreja.

“Não nos identificamos nem nos sentimos representados por muitos dos pronunciamentos e intervenções que o concílio ecumênico vem fazendo”, acrescentam.

Recentemente, a Igreja Cristã Pentecostal manifestou seu desacordo com a implementação da Resolução nº 16 de 2021 do Ministério da Educação , que regulamentará programas educacionais com foco na ideologia de gênero em prol dos chamados “direitos sexuais”, porque “é prejudicial à formação psicossocial das criança”.

Credito: Gospel prime

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