Nas costas da camiseta havia a frase “Jesus é o único caminho”, com a palavra “coexistir” (em referência a outras religiões) riscada, de acordo com informações do portal The Christian Post.

No vídeo publicado no Facebook é possível ouvir um dos seguranças dizendo ao evangelista que “Jesus está associado à religião e está ofendendo as pessoas”.

O evangelista foi identificado como Paul Shoro, um pregador que fala sobre a mensagem da Bíblia nas ruas do estado. Ele tentou argumentar que sua camiseta não era sobre religião, dizendo que a mensagem falava de “vida eterna”, e o segurança desprezou a tentativa de diálogo, dizendo que era a mesma coisa.

“Tudo o que pedimos é que tire a camisa”, disse o segurança. “Se você quer fazer compras aqui, precisa tirar essa camisa”, insistiu, enquanto Paul Shoro tentava argumentar que não abordou ninguém e não disse sequer uma palavra sobre sua fé.

“Mais uma vez, senhor, é solicitação religiosa, não há solicitação em propriedade privada”, reiterou o segurança. Paul Shoro, então, afirmou que é um cidadão norte-americano e conhece a Constituição do país, que assegura a liberdade religiosa.

O pregador explicaria mais tarde em uma entrevista que algumas semanas antes do episódio, ele estava distribuindo folhetos e testemunhando no mesmo shopping, e os seguranças o impediram de continuar.

“Fiquei realmente muito bravo porque, quero dizer, eles permitem dezenas de milhares de pessoas naquele shopping. É o maior shopping da América. Fiquei muito bravo porque eles me impediram de pregar o Evangelho”, disse ele, que foi proibido de panfletar no local.

No dia em que o segurança do shopping disse que ele precisava tirar a camiseta com a frase “Jesus salva”, ele se negou: “Prefiro ir para a cadeia ou prefiro morrer”.

Momentos depois, um policial apareceu no local da discussão e conversou com os seguranças, e ele foi liberado para transitar pelo shopping sem precisar retirar a camiseta.

Creditos: Gospel+

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