O casal deixou os EUA em 2009 rumo à ilha Biem, localizada em Papua Nova Guiné. A região é remota e não possui os confortos mais básicos, como água potável ou energia elétrica. Além disso, vários riscos são comuns, como a infecção por doenças.

Gail, que enfrenta um câncer recorrente, não deixou de seguir o que Deus havia posto em seu coração, lado ao esposo Chen. Eles contaram que estavam “apenas sobrevivendo lá dia a dia, enfrentando dengue, malária e coisas assim”.

“Você não diria que essas coisas ‘valem a pena’. Mas, como cristãos, não acho que a questão deva ser como nos sentimos sobre essas coisas. A questão é: como filhos de Deus, como devemos interpretar todas essas coisas que experimentamos em nossas vidas?”.

Decisão de fé

Como enfrentava o câncer, Gail disse que chegou a questionar a Deus se o casal de missionários realmente deveria ir para um local tão remoto. “No processo, eu perguntava a Ele: ‘Por quê? Estamos fazendo algo errado?'”, lembra ela.

“Mas quando nos perguntamos se Deus havia mudado, se seu amor havia mudado, se sua salvação havia mudado, quando pensamos sobre isso, nada disso havia mudado”, destacou a missionária.

O casal de missionários, então, mergulharam fundo na missão e conseguiram anunciar o Evangelho criando um dialeto nativo. Em 2012 eles há haviam conseguido implantar a primeira igreja na igreja de apenas 3 mil habitantes.

Chen também explicou que o processo foi de muito aprendizado, pois eles passaram a entender o real significado de confiança em Deus, e a ter uma visão sobre perspectiva de vida que não está focada no agora, mas na eternidade.

“Quando nossas vidas são usadas por Deus, pode não ser confortável, pode não ir de acordo com nossos planos, mas não quero investir apenas nos próximos 20 a 30 anos da minha vida. Quero investir nos próximos 2 mil ou 20 mil anos”, disse o missionário, segundo a CBN News.

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