Dezembro 03, 2024
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Educar os filhos não é uma tarefa fácil, especialmente quando vivemos numa geração onde a família, como célula-base da sociedade, vem sendo tão atacada. Nesse contexto, saber a diferença de ser um referencial positivo ou negativo dentro de casa é fundamental para os pais, especialmente os cristãos.

Antes de mais nada, precisamos cristalizar o conhecimento de que toda criança se desenvolve a partir de modelos. Isso acontece, obviamente, porque somos seres projetados com a capacidade de aprendizagem complexa, ela acontece primordialmente por imitação.

Além do choro como linguagem em seus primeiros meses e anos de vida, a imitação é uma das características comunicáveis da criança em desenvolvimento, porque é imitando que ela absorve habilidades e desenvolve, a partir disso, a sua própria personalidade e preferências.

Dito isto, agora precisamos entender que a imitação é fruto de referenciais, e na vida da criança praticamente tudo é um referencial. Os brinquedos, desenhos e animais, por exemplo, também são referenciais.

É por isso que atualmente o ativismo LGBT+ tem investido pesado no universo infantil, associando a ele a sua simbologia, visto que a linguagem e, a partir dessa, a própria formação da identidade humana, é constituída a partir do mundo simbólico refletido pela natureza.

Referencial positivo

Finalmente, se você é um pai ou mãe que se preocupa com a boa formação dos seus filhos, deve saber que referencial positivo não se resume à sua presença dentro de casa. Infelizmente, muitos pais confundem essa questão, pois acham que o “estar junto” com a criança pode ser suficiente para lhe garantir uma boa educação.

Ser um referencial positivo significa ser um agente ativo na vida dos filhos, o que implica, antes de tudo, ter uma vida que sirva de exemplo. Não basta, por exemplo, mandá-los ler a Bíblia. Você precisa ler sozinho e também com eles, em família.

Ou seja, o referencial positivo é àquele que faz, demonstra, ensina, acompanha, usando a sua própria vida como um quadro de lições sobre como agir diante do mundo.

Referencial negativo

O referencial negativo, por outro lado, é tudo o que os seus filhos podem enxergar nos pais como algo nocivo. Você pode ser um pai ou mãe presente, em termos de tempo, alguém que passa horas com as crianças, dedicando a elas um final de semana inteiro, por exemplo.

Nada disso, porém, é garantia de ser um referencial positivo, pois esse tempo pode estar sendo gasto para ensinar a elas algo ruim. Você pode estar em casa, mas ao mesmo tempo ser afetivamente ausente, não participativo e estimulador. Pode ser, portanto, uma pessoa indiferente.

Nos casos piores, o referencial negativo existe a partir de práticas nocivas, como pais que discutem na frente dos filhos, demonstrando agressividade e desrespeito entre marido e mulher, muitas vezes com ofensas explícitas.

Pais que vivem em baladas, muitas vezes consumindo substâncias potencialmente nocivas como bebidas alcoólicas, cigarros e outras, dentro ou fora de casa; que não sabem discernir que tipo de desenho ou filme é mais adequado para a idade das crianças, e por isso acabam expondo elas a conteúdos impróprios.

A forma como você, pai ou mãe, reage aos problemas naturais da vida, quer sejam econômicos, familiares ou de saúde, também pode ser um referencial negativo, caso a mensagem transmitida aos filhos seja inaptidão e falta de resiliência.

Portanto, como podemos notar, o tempo gasto com os filhos não é garantia de sucesso na educação. É preciso assumir uma vida de exemplo, sendo capaz de constituir um referencial positivo em todos os aspectos.

Agora que você sabe disso, analise a sua vida e pergunte a si mesmo (a): que tipo de referencial eu sou?

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