Arca Online é um portal evangelistico com o objetivo de levar a palavra de Deus a todos que queiram ouvir, seja através de texto, imagem ou canções.
+1(954) 708-5222
arca@arcalive.us
Extremistas muçulmanos na Nigéria são responsáveis por matar pelo menos 4 mil cristãos e sequestrar outros 2.300 apenas entre janeiro e outubro deste ano, de acordo com um relatório divulgado esta semana pela Sociedade Internacional para Liberdades Civis e Estado de Direito.
O grupo étnico Fulani, formado essencialmente por pastores de gado, e grupos terroristas islâmicos aliados são apontados como responsáveis por 2.650 das 4.020 mortes de cristãos entre janeiro e outubro, disse o grupo Intersociety.
Os outros grupos terroristas, incluindo o Estado Islâmico na província da África Ocidental (ISWAP), Boko Haram e Ansaru, foram responsáveis por 450 mortes de cristãos. Outro grupo, chamado Zamfara, e suas dissidências, foram responsáveis por outras 370 mortes de cristãos.
Pastores Fulani e os Zamfara (também chamados de bandidos Fulani) e outros grupos jihadistas armados que são “amigáveis ao governo nigeriano” sequestraram mais de 2.315 cristãos, dos quais 1.401 foram sequestrados entre janeiro e junho e 915 entre julho e outubro, acrescentou a Intersociety.
De acordo com informações do portal The Christian Post, o criminologista cristão Emeka Umeagbalasi – diretor da Intersociety – avalia que dos 2.315 cristãos sequestrados, cerca de 10% (231) podem nunca conseguir retornar às suas famílias devido às suas circunstâncias ou “provavelmente foram mortos em cativeiro por sua recusa em se converter ao Islã ou incapacidade de pagar enormes resgates”.
Em média, de acordo com as estatísticas, mais de 400 cristãos foram abatidos e 231 outros foram sequestrados por mês, ou 13 mortes e oito sequestros foram relatados por dia, respectivamente.
O relatório sucede uma avaliação da Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA (USCIRF, na sigla em inglês), que considera que a liberdade religiosa se deteriorou na Nigéria por causa do aumento da violência de grupos extremistas independentes, e que a “má governança” das autoridades do país impulsiona e agrava a violência.
“Nos últimos anos, a violência de atores não estatais aumentou na maior parte da Nigéria, e essa violência produziu consequências humanitárias e de direitos humanos devastadoras, incluindo, mas não se limitando à violência baseada na religião e outras violações dos direitos dos nigerianos à liberdade de religião ou crença”, disse a USCIRF.
“A violência que infringe a liberdade de religião ou crença na Nigéria inclui violência militante islâmica, violência baseada em identidade na interseção de religião, etnia e herança geográfica, violência da multidão contra indivíduos acusados de blasfêmia e violência que afeta o culto”, acrescentou a comissão, que é formada por especialistas independentes a serviço do Congresso, encarregado de aconselhar o governo federal sobre questões de liberdade religiosa.
A Intersociety estima que pelo menos 60 mil cristãos tenham sido mortos nas últimas duas décadas na Nigéria, acrescentando que cerca de 10 milhões de pessoas foram forçadas a deixar sua terra-natal na região norte da Nigéria, onde a violência extremista foi mais grave, entre julho de 2009 e julho de 2021.
Credito: Gospel+