Novembro 21, 2024
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Arábia Saudita decide reformar os livros didáticos que continham ódio aos judeus Featured

Arábia Saudita decide reformar os livros didáticos que continham ódio aos judeus Mohamed Bin Salman, príncipe saudita (Foto: Reprodução/YouTube)

A revisão dos exemplares escolares visa remover o ódio instalado há anos nos sauditas contra o povo de Israel.

Os exemplares escolares da Arábia Saudita estão sendo revisados pelo IMPACT-se, um instituto que analisa os livros didáticos, a fim de remover a incitação de ódio que estava presente nos anos anteriores, diz um relatório.

Embora o país não tenha aderido aos Acordos de Abraham, eles decidiram revisar a narrativa anti-semita e anti-israel e um grande conteúdo relacionado ao Jihad, para as futuras gerações.

O currículo saudista deste ano contou com a remoção do ódio ao judaísmo, incluindo o Hadith, bem conhecido por ter nutrido o antissemitismo no mundo muçulmano, de acordo com Marcus Sheff, CEO da IMPACT-se.

“Examinando a linha de tendência de nossos relatórios de 2002, 2008 e até 2019 do currículo saudita, fica claro que esses novos livros didáticos de 2020 representam um esforço institucional para modernizar o currículo do Reino” disse Sheff.

Hadith espalhou grande ódio ao judaísmo no mundo muçulmano, ele contava uma história que permaneceu por décadas no currículo escolar e foi removido somente agora, de que os muçulmanos e judeus lutariam entre si em uma guerra e que os judeus seriam exterminados por eles.

Outra afirmação removida, foi a de que os judeus eram chamados de “forças sionistas” que através de dinheiro, mulheres e drogas, controlavam a terra para atingir os seus objetivos. O novo relatório diz que as atitudes da Arábia Saudita em relação a Israel estão “mais equilibradas e tolerantes”.

Uma outra afirmação que dizia que a homossexualidade é merecedora da morte também foi removida. Embora as atitudes são positivas, o relatório afirma que o caminho a percorrer é longo, incluindo o fato que na educação islâmica ainda está inserido o ódio pelos judeus, se referindo a eles como macacos.

De acordo com o CBN News, o relatório afirma que o sionismo ainda é considerado um “movimento político racista”. Sheff afirmou que muitas melhorias ainda precisam ser feitas, mas a reforma dos livros didáticos já marca um grande avanço.

Fonte: https://www.gospelprime.com.br

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Last modified on Segunda, 28 Dezembro 2020 20:44