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Foi preso na tarde de ontem (12) José Acácio Serere Xavante, mais conhecido simplesmente como “Cacique Tserere”, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após um pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O índio se tornou uma figura de forte liderança entre os vários grupos indígenas que aderiram aos protestos contra a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República, o que lhe rendeu a fama e admiração, também, por parte dos manifestantes em geral.
A prisão do Cacique Tserere desencadeou uma onda de protestos na noite de ontem, em Brasília. Alguns manifestantes disseram que o índio foi preso injustamente, chegando a sofrer violência, pois nunca teria incitado qualquer ato de violência.
Em seu perfil oficial numa rede social, o Supremo Tribunal Federal (STF) comunicou que a prisão do indígena é temporária, pelo prazo de 10 dias, e que ele foi preso “por indícios da prática de crimes em atos antidemocráticos.”
“Segundo a PGR, Serere Xavante vem se utilizando da sua posição de cacique para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante ameaça de agressão e perseguição do presidente eleito e de ministros do STF”, diz o comunicado.
Cacique pastor?
É sabido que o Cacique Tserere é evangélico, mas também circula em alguns veículos de imprensa a informação de que ele seria pastor. Em diversos vídeos divulgados por manifestantes é possível ver o índio fazendo orações e sendo chamado pelo título da função pastoral, realmente.
O portal Metrópoles, contudo, informou que o cacique é “autodenominado pastor”. A CNN Brasil, por outro lado, reconhece que Tserere “é um pastor indígena de 42 anos”.
Ao comentar a prisão do seu pai, o filho do índio deu testemunho positivo a seu respeito. A criança, que parece um adolescente entre 11 e 13 anos, disse que no momento da abordagem o cacique pediu para fazer uma oração. “Ele estava orando”, relatou o menino, “e mesmo assim colocaram ele no camburão”.
Em um vídeo gravado pelo Cacique Tserere após a sua prisão, o indígena pede para que os manifestantes não cometam atos de violência e os abençoa “em nome de Jesus”.
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