Novembro 23, 2024
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Moraes manda a PGR analisar pedido de quebra de sigilo do pastor Malafaia Featured

Moraes manda a PGR analisar pedido de quebra de sigilo do pastor Malafaia Cegonha (Foto: Reprodução/Canva)

 

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), enviou para a Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de quebra de sigilo do pastor e empresário Silas Malafaia, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC).

Moraes solicitou que a PGR analise o pedido e se manifeste em até cinco dias. A quebra de sigilo do pastor Malafaia foi solicitada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), após o líder religioso gravar um vídeo apelando ao presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL), para que determine uma intervenção militar no país.

“Senhor presidente Jair Messias Bolsonaro, o senhor é o presidente em exercício, o senhor tem poder de convocar as Forças Armadas para colocar ordem na bagunça que esse ditador fez”, disse o pastor na gravação, se referindo ao ministro Moraes.

“Presidente Bolsonaro, como o senhor vai passar para a história? Omisso? Covarde? Ou como alguém que usa o seu poder legal?”, questionou Malafaia por meio das suas redes sociais.

“Milícia digital”

Em seu pedido, o PSOL alega que, além de Malafaia, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) também tenha o seu sigilo quebrado, nesse caso, de telefones e mensagens. A ação pede que ambos sejam incluídos no rol de inquéritos que apuram a existência de uma suposta “milícia digital”.

“Trata-se de reiteradas ações antidemocráticas e criminosas, possivelmente articuladas e coordenadas nacionalmente, visando a instabilidade social e política no país e a abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, diz um trecho da ação.

O pastor Silas Malafaia tem feito críticas reiteradas ao ministro Moraes, lhe acusando de cometer várias ilegalidades em suas decisões, especialmente no tocante ao inquérito das “fake news”.

Zambelli, por sua vez, gravou um vídeo esta semana, questionando sobre qual será a postura dos generais do Alto Comando do Exército Brasileiro diante da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, eleito para a Presidência da República em 30 de outubro passado.

“Dia 1º de janeiro, senhores generais quatro estrelas, vão querer prestar continência a um bandido ou à nação brasileira? Não é hora de responder com carta se dizendo apartidário”, diz a deputada na gravação.

 

 

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Last modified on Segunda, 05 Dezembro 2022 14:36