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A psicóloga cristã Marisa Lobo se tornou mais uma vítima da onda de censura que percorre o Brasil. Ela comunicou que teve o seu perfil no Twitter retido na noite do último domingo (6).
Segundo uma publicação da própria Marisa, a sua conta foi retida “por divulgar as manifestações” que ocorrem pelo Brasil desde o final do segundo turno das eleições 2022, cujo resultado foi a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva para a presidência da República.
Deputado federal e ex-candidato ao Senado pelo Paraná, o jornalista Paulo Eduardo Martins comentou o caso, em tom de ironia: “A psicóloga Marisa Lobo também é uma possível golpista de Estado”, escreveu o parlamentar em sua rede social.
Assim como a psicóloga cristã, outros nomes conhecidos do meio evangélico também sofreram censura. O deputado mais votado do país, Nikolas Ferreira, teve a sua conta no Twitter e Instagram derrubadas no final da semana passada.
O pastor e cantor André Valadão também teve todas as suas redes censuradas. Além deles, os deputados federais Major Vitor Hugo e Carla Zambelli foram outros alvos da censura, perdendo a comunicação com os seus seguidores nas redes.
Regulação das mídias
Com milhões de seguidores nas redes sociais, André Valadão virou alvo de ataques nas redes ao se manifestar criticamente contra o ex-presidente Lula. Em uma das suas publicações, o pastor chegou à destacar a ideia de regulamentação das mídias por parte do Partido dos Trabalhadores.
“Você já parou para pensar que este governo quer determinar aquilo que é verdade ou mentira? Quer determinar nas nossas redes sociais o que é a neutralidade da rede? Nós não seremos amordaçados. Nós não seremos calados”, disse Valadão em uma gravação.
Marisa Lobo, por sua vez, disse ao GospelMais que os episódios de censura no Brasil são típicos de regimes ditatoriais e não de uma democracia, motivo pelo qual a população deve se preocupar.
“Numa verdadeira democracia a população é livre para opinar, suspeitar, criticar, levantar dúvidas e fazer perguntas livremente, sem qualquer receio por dizer o que pensa. Se houver algum crime, ele é julgado com base nas leis já existentes, e só”, disse a psicóloga.
“Aqui no Brasil, por outro lado, isso acabou, pois já existe um temor quanto ao que podemos ou não dizer, o que significa que a mordaça já foi instalada em nossas mentes, e pessoas estão sendo punidas por ‘crimes’ que não estão tipificados em lei, justamente porque estamos sendo vítimas de uma tirania”, conclui Marisa.
Credito: Gospel+