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A decepção quanto às propostas do novo governo Lula parece estar ficando cada vez mais evidente no meio cristão, ao menos no que diz respeito à pauta do aborto. Até a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB, da Igreja Católica, emitiu uma nota reprovando o começo da gestão petista.
A reação da CNBB nesta quarta-feira (18) foi comemorada pelos críticos de Lula, mas também criticada, visto que a entidade foi acusada por internautas de ter apoiado a campanha petista durante a eleição presidencial do ano passado.
No documento, os bispos católicos brasileiros dizem que a Igreja Católica “não concorda e manifesta sua reprovação a toda e qualquer iniciativa que sinalize para a flexibilização do aborto.”
Na sequência, a nota faz referência a uma decisão do governo Lula que retirou o Brasil de uma aliança internacional contra a morte deliberada de bebês no útero materno, conforme notícia já veiculada pelo GospelMais, cobrando o governo por seu compromisso pela vida durante a campanha 2022.
“Assim, as últimas medidas, a exemplo da desvinculação do Brasil com a Convenção de Genebra e a revogação da portaria que determina a comunicação do aborto por estupro às autoridades policiais, precisam ser esclarecidas pelo Governo Federal considerando que a defesa do nascituro foi compromisso assumido em campanha”, diz o documento.
“A Igreja, sem vínculo com partido ou ideologia, fiel ao seu Mestre, clama para que todos se unam na defesa e na proteção da vida em todas as suas etapas”, ressalta a Conferência.
“Cretino mentiroso”
O pastor Silas Malafaia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, também reagiu à nota da CNBB, citando o documento como mais uma prova de que Lula teria mentido durante a campanha presidencial, ao lançar uma carta direcionada aos evangélicos, onde disse ter o compromisso de não flexibilizar o aborto.
“Atrocidades contra inocentes apoiadas por Lula e o seu governo”, disparou o pastor, dizendo que mesmo estando de férias, não poderia “se calar” diante das notícias atuais no Brasil, lembrando que a carta aos evangélicos divulgada pelo petista afirmava compromisso com a proteção da vida “em todas as suas fases”.
Creditos: Gospel+