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Por mais que os relatos dos avivamentos de Asbury, nos Estados Unidos, tenham sido acompanhados de testemunhos de quem esteve no local, presencialmente, verificando o agir de Deus sobre a vida de quem manifestava arrependimento, o tema continua sendo alvo de divergências entre líderes evangélicos.
Isso porque, aparentemente, o ponto central das divergências envolve saber o que, de fato, caracterizou os avivamentos ao longo da história da Igreja Cristã. Sobre isso, o pastor, autor e conferencista Geremias Couto, da Assembleia de Deus, teceu um breve comentário.
Couto rebateu o pastor Paulo Júnior, líder da Igreja Aliança do Calvário em Franca, São Paulo, que se referiu ao avivamento espiritual conhecido como da “Rua Azusa”, na Califórnia (EUA), ocorrido em 1906, como fruto de uma condição puramente emocional.
“Caracterizar Azuza como embalo emocional e não avivamento genuíno, como fez Paulo Júnior, revela desconhecimento da história e profunda dose de preconceito”, afirmou Geremias Couto. “Foi um atitude sectarista, desrespeitosa e fora da curva”, destacou.
O pastor explicou que possíveis erros pontuais não são suficientes para desacreditar um mover genuinamente divino, tendo em vista o fator humano envolvido. “Todos os avivamentos tiveram os seus excessos, mas não se tira a sua genuinidade. Os efeitos de Azuza permanecem até hoje”, diz Couto.
O Brasil precisa
O pastor e escritor Franklin Ferreira também comentou sobre os avivamentos atuais. Citando Asbury como exemplo e a obra do teólogo Jonathan Edwards, o doutor em divindade argumentou que esse mover espiritual deve ser desejado pelos brasileiros.
“O que está acontecendo em Asbury é um avivamento que nós aqui no Brasil também devemos ansiar, pra Deus derramar o Seu Espírito com poder sobre nós”, disse Ferreira.
Um avivamento que, segundo o pastor, deve ser derramado “sobre a Igreja brasileira, pra que a gente possa experimentar esses tempos de refrigério que vêm da presença do Senhor”
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