Outubro 16, 2024
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Escolas estão “destruindo as famílias”, diz criador do projeto Escola Sem Partido Featured

Escolas estão “destruindo as famílias”, diz criador do projeto Escola Sem Partido Cegonha (Foto: Reprodução/Canva)

Idealizador do projeto Escola Sem Partido, movimento que começou a ganhar força no país em 2004, Miguel Francisco Urbano Nagib vem utilizando os seus perfis nas redes sociais para continuar alertando a sociedade sobre a chamada “doutrinação ideológica” nas escolas do país.

O Escola Sem Partido (projeto 7180/14) foi uma das principais bandeiras da direita política brasileira entre os anos 2016 e 2018, quando grande parte da população tomou consciência dos efeitos desastrosos gerados pela militância de alguns professores em sala de aula.

Essa também foi uma das grandes bandeiras do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018, mas que por razões diversas não obteve a devida atenção durante o seu mandato.

Mas, apesar do aparente abandono por parte dos políticos que “surfaram” na onda do movimento Escola Sem Partido, o seu fundador continua dedicando parte do seu tempo para defender a causa, especialmente com o surgimento de casos cada vez mais absurdos de doutrinação ideológica, conforme o GospelMais vem noticiando.

Alerta aos pais

Miguel Nagib, como é mais conhecido o advogado criador do Escola Sem Partido, disse nesta quarta-feira (15) que “a escola está destruindo as famílias”, revelando indignação com o suposto “boicote” que o projeto sofreu nos últimos anos por parte da direita política.

“É verdade que muitos pais não se importam com a educação dos filhos? Sim, é verdade. Mas isso não dá a nenhum professor o direito de usar a sala de aula — onde também se encontram os filhos dos pais que se importam — para fazer a cabeça dos alunos”, comentou Nagib em outra postagem feita pelo Twitter.

A crítica do advogado não é por acaso. Dias atrás, por exemplo, um professor de filosofia chamou Jesus de “vagabundo e idiota” ao escrever isso para alunos em sala de aula, alegando suposto estímulo ao debate.

Em outro caso recente, uma professora, aos gritos, criticou o “patriarcado” e usou de ironia para se referir ao nome de Adão, nome bíblico do primeiro ser humano criado por Deus, segundo a Bíblia Sagrada.

Casos dessa natureza têm se acumulado ao longo dos anos, enquanto muitas famílias não sabem o que fazer para lidar com a situação. Sobre isso, Nagib sugere de imediato a utilização da Lei 12.318/2010, que versa sobre a alienação parental praticada por genitores e/ou cuidadores.

“Professores que abusam da sua posição de poder para virar a cabeça dos alunos contra seus pais podem ser responsabilizados civilmente ($) pela prática de ATO DE ALIENAÇÃO PARENTAL. Cabe aos pais defender o seu direito”, diz o advogado.

.Creditos: Gospel +

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Last modified on Quinta, 16 Fevereiro 2023 18:25