Também chamado de “Relógio do Apocalipse”, o dispositivo que sugere o tempo final da humanidade é pelo comitê de diretores do Bulletin of the Atomic Scientists (Boletim de Cientistas Atômicos, em tradução livre) da Universidade de Chicago.

Trata-se de um relógio simbólico que existe desde 1947, surgido dois anos após os ataques nucleares dos Estados Unidos às cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Desde então, cientistas avaliam anualmente os riscos do mundo sofrer um “apocalipse” nuclear.

Conforme o risco aumenta, o ponteiro do Relógio do Juízo Final se aproxima da meia-noite. A marcação inicial do dispositivo foi estabelecida em sete minutos antes do fim, e desde então vem oscilando, estando agora, em janeiro de 2023, a 100 segundos para o apocalipse nuclear, segundo Kennette Benedict, pesquisadora da Universidade de Chicago que integra a comissão de analistas.

Guerra na Ucrânia

Este ano, o que fez o Relógio do Juízo Final se aproximar do fim foi o desencadear da Guerra na Ucrânia, iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022. As ameaças de um ataque nuclear por parte do presidente russo Vladimir Putin colocaram o mundo em alerta máximo.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a dizer que o mundo nunca esteve tão próximo de um “apocalipse nuclear” desde o período da Guerra Fria. Lado a tudo isso, existe também o fortalecimento militar da China e as ameaças constantes de países como Coreia do Norte e Irã, entre outros, também de cunho atômico.

Para o pastor Antônio Júnior, os acontecimentos atuais possuem correlação com as profecias bíblicas, e vão desde a guerra no Leste da Europa à seca no Rio Eufrates. Essa conjuntura, segundo o líder religioso, é um cenário de preparação para a ascensão do Anticristo. 

Creditos: Gospel +

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