Teólogo, escritor e conferencista, Vargens tem utilizado as suas redes sociais para se posicionar de forma contundente contra a presença de lideranças esquerdistas na Igreja. Isso porque, para ele, os ideais defendidos por esse segmento são “antagônicos” à Palavra de Deus.

“Naturalmente pastores cuja Teologia está centrada no liberalismo teológico, que negam a suficiência das Escrituras, que defendem o método histórico crítico, que pregam o ecumenismo, o universalismo e relativizam a Palavra de Deus defendendo o aborto, são esquerdistas até o topete”, diz Renato Vargens em uma publicação recente.

O pastor explica que essa conclusão não pode ser generalizada, tendo em vista que muitos cristãos ligados à esquerda política não possuem, de fato, o real conhecimento da natureza ideológica por trás do esquerdismo, algo que historicamente prega a substituição da fé em Deus pela governança do Estado.

Como resultado dessa perspectiva, os cristãos esquerdistas costumam relativizar o ensino das Escrituras Sagradas, uma vez que a experiência humana em sua cultura e contexto é o que se sobrepõe à revelação atemporal e, portanto, imutável e eterna da Palavra.

“Dificilmente você encontrará um esquerdista, cuja Teologia seja conservadora”, diz Vargens. “Esquerdistas são antagônicos à Palavra de Deus e como tais, negam o Evangelho de Cristo e a inerrância da Bíblia, preferindo dar ouvidos às suas ideologias do que àquilo que as Escrituras ensinam.”

Apostasia

Renato Vargens, por fim, conclui dizendo que a eleição 2022 no Brasil serviu como vitrine para “revelar os corações de muitos pastores.” Segundo o pastor, em outras palavras, isso deu oportunidade para a verdadeira Igreja discernir os lobos em pele de cordeiro.

“Descobrimos que muitos amam mais a Marx que a Cristo, que outros são liberais em sua Teologia, ecumênicos em sua fé, universalistas em sua soteriologia. E que muitos foram vencidos pelo sistema da grande Babilônia, apostatando da fé, amando mais ao mundo do que o Evangelho”, conclui o pastor.

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