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A reprovação do público à ideologia de gênero nos filmes e séries da Disney, incluindo personagens infantis, levou a empresa a uma crise que resultou na demissão do diretor-presidente, Bob Chapek.
O comunicado da demissão de Bob Chapek e o retorno do antigo diretor-presidente, Bob Iger, foi informado à imprensa no último domingo, 20 de novembro, pela presidente do Conselho de Administração da empresa, Susan Arnold.
Chapek foi diretor-presidente por apenas dois anos, período no qual radicalizou políticas internas de estímulo ao progressismo, incluindo cotas raciais na contratação de profissionais e temas associados ao ativismo LGBT+ na programação das diferentes empresas do grupo Disney.
Nesse meio tempo, Chapek entrou em rota de colisão com o governador da Flórida, Ron DeSantis, do Partido Republicano (atualmente uma das maiores lideranças conservadoras nos EUA), recentemente reeleito.
Enquanto o diretor-presidente da Disney se opunha às leis da Flórida que protegem crianças do ativismo, a reação do público foi sentida pela empresa: o número de assinantes do Disney+ despencou, e a bilheteria de vários filmes – como por exemplo, Lightyear, da Pixar – ficou abaixo do esperado.
O mercado financeiro, de olho na queda de receita da empresa e no aumento de gastos, também reagiu, levando as ações da Disney a uma queda de 41%, uma destruição do legado de Bob Iger, o antigo diretor-presidente que alavancou o valor do grupo em 5 vezes quando esteve no comando.
Ao longo dos 15 anos que comandou a Disney, Bob Iger adquiriu empresas como Pixar, Marvel, Lucasfilm e 21st Century Fox, e lançou os serviços de streaming Disney+ e ESPN+, de acordo com informações da revista Oeste.
No comunicado sobre a demissão de Chapek, o conselho de administração informou que essa decisão foi tomada à medida que a empresa “embarca em um período cada vez mais complexo de transformação da indústria”, acrescentando que “Bob Iger está em uma posição única para liderar”.
O jornalista Christopher Rufo, membro do Manhattan Institute, disse no Twitter que a demissão de Chapek foi resultado da “luta desastrosa” dele contra o governador Ron DeSantis, que levou ao “colapso” do número de assinantes do Disney+ nos EUA, e também uma queda na aprovação do público e no preço das ações.
A demissão de Chapek é uma “enorme repreensão à política dos woke (“despertos”, termo usado para se referir aos ativistas progressistas nos EUA)”, definiu Rufo. “Outras causas contribuíram (economia, saturação de streaming), mas o tempo sugere que eles pagaram um preço pela luta de DeSantis”, acrescentou.
Creditos: Gospel+