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A defesa da união entre pessoas do mesmo sexo se tornou algo discutido em várias igrejas, contrariando a doutrina bíblica do casamento possível apenas entre homem e mulher. Para a diretora do International Christian Concern (ICC), Andrea Williams, trata-se de algo que precisa ser enfrentado.
Williams escreveu um artigo para refutar declarações recentes do bispo Stephen Croft e outros, da Igreja da Inglaterra, que saíram em defesa da união homossexual. São lideranças que, assim como no Brasil, defendem uma espécie de “atualização” das Escrituras como se a Palavra de Deus pudesse ser alterada para se moldar à conveniência humana.
A diretora do ICC explicou que apesar dos argumentos pró-LGBTs já terem sido “desmascarados repetidas vezes”, no âmbito da Teologia, a insistência quanto ao tema continua forte entre os bispos anglicanos.
“A posição oficial da Igreja coincide com o claro ensino das escrituras ao dizer que o sexo pertence ao casamento de um homem e uma mulher. No entanto, os bispos e o clero têm permissão para semear dúvidas intermináveis sobre o que os cristãos ao longo da história e ao redor do mundo reconheceram como o padrão de Deus para a sexualidade”, explica Williams.
O ICC é uma organização que atua em defesa da liberdade religiosa, sendo reconhecido mundialmente por esse trabalho. Para Williams, defender a verdade das Escrituras faz parte dos objetivos da Igreja Cristã, motivo pelo qual ela acredita que as lideranças cristãs, fiéis à Palavra, precisam se levantar contra a propagação de heresias.
“Por muitos anos ficou claro que a força motriz por trás desses revisionistas não é o estudo das escrituras, nem ouvir o Espírito Santo, mas um desejo implacável de espelhar os valores da sociedade”, acredita a diretora.
Falsa doutrina
A Bíblia está repleta de ensinamentos contra as falsas doutrinas, justamente porque Deus, em sua infinita sabedoria, sabia que a propagação de heresias que contrariam os princípios imutáveis da criação seria algo constante numa sociedade corrompida pelo pecado.
A tentativa de tornar o “casamento” gay algo aceitável do ponto de vista doutrinário, segundo Williams, é um dos efeitos da apostasia pós-moderna. Ela explica, contudo, que apesar do amor de Deus estar disponível para todos, Ele nos chama ao arrependimento e ao abandono das práticas pecaminosas.
“Isso não é menos que apostasia. O evangelho apostólico chama todas as pessoas, em todos os lugares, a se arrependerem – a se afastarem de seus pecados e se voltarem para Cristo. Uma mudança tão radical na natureza do arrependimento, na doutrina do casamento, altera o próprio evangelho”, diz ela.
“A tendência da Igreja da Inglaterra em aprovar relações entre pessoas do mesmo sexo tem sido desastrosa para os cristãos em todo o país”, acrescenta. “Nossa sociedade está sofrendo com os danos causados pela revolução sexual: licença sexual, divórcio, pornografia, abuso e ideologia de gênero causaram danos incalculáveis.”
“Ocultar o belo desígnio de Deus para o casamento e a família ao se submeter às exigências da revolução sexual deixa as pessoas feridas sem esperança, sem oportunidade de redenção e transformação (…). Este é o momento para os verdadeiros líderes cristãos se posicionarem e deixarem bem claro que a única direção para mudança na Igreja da Inglaterra é um retorno ao ensino claro de Deus”, conclui a diretora do ICC.
Creditos: Gospel+