A fim de justificar o seu julgamento, o líder religioso classificou como idolatria o posicionamento político da Lagoinha em defesa das pautas conservadoras, também defendidas pelo atual governo.

“Sou neto de pastor e pregador há 25 anos, conheço as escrituras, separando a minha opinião política, prestem atenção. Todos os altares que idolatraram BOLSONARO E MICHELLE, conhecerão a justiça de Deus. De Deus não se ZOMBA. Pádua foi o primeiro”, postou Paulo Marcelo.

Na legenda da sua publicação feita no Instagram, onde cita a passagem de Gálatas 6:7, o pastor do PT faz menção explícita à Igreja Batista da Lagoinha, acusando a denominação de idolatrar o presidente da República.

“Em nenhum momento posso julgar o perdão de Deus sobre a vida dele, mais como profeta posso sim julgar a idolatria a BOLSONARO que ele e a igreja da LAGOINHA TINHA E TEM”, escreveu.

Igreja virou “milícia”

Não é a primeira vez que Paulo Marcelo Schallenberger faz declarações ofensivas aos irmãos da mesma fé, e tudo por divergência política.

Em uma entrevista para o Correio Braziliense, por exemplo, ele disse que “a igreja era perseguida e, agora, persegue. Tornou-se massa de manobra e uma milícia digital”, referindo-se às congregações que externaram apoio ao presidente da República.

Conforme o GospelMais havia noticiado, Schallenberger foi religioso escalado pela campanha de Lula para tentar fazer ponte com os evangélicos, daí o motivo de ficar conhecido como o pastor do PT.

Credito: Gospel+

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