Dezembro 22, 2024
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Pastor critica reações negativas, após dizer que Lula mereceria pedido de perdão Featured

Pastor critica reações negativas, após dizer que Lula mereceria pedido de perdão Cegonha (Foto: Reprodução/Canva)

O pastor Sérgio Dusilek, agora ex-presidente da Convenção Batista Carioca, voltou a defender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após ter sido fortemente criticado por colegas de ministério, seguidores e evangélicos em geral, devido à sua participação em um evento de apoio ao Partido dos Trabalhadores (PT).

“Me parece que muitos crentes estão colocando Lula como se fosse um demônio. Não acho certo. Ele é uma pessoa, com seus erros e acertos”, declarou o pastor em uma entrevista para o jornal Folha de S. Paulo.

No dia 9 desse mês, Sérgio Dusilek aceitou participar de um evento promovido pela coordenação dos evangélicos do PT em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Na ocasião, o líder Igreja Batista Marapendi ignorou as condenações por corrupção e lavagem  de dinheiro de Lula, sentenciada em três instâncias, e alegou que o petista mereceria um pedido de “perdão”.

“Lula, a igreja evangélica tem que pedir perdão ao senhor. A igreja tem que pedir perdão ao presidente Lula”, declarou o pastor. “O senhor não foi só alvo da injustiça do Judiciário brasileiro. O senhor tem sido alvo da injustiça do clero brasileiro.”

Renúncia e críticas

Por causa das palavras em defesa de Lula, o pastor Sérgio Dusilek acabou sendo repreendido, indiretamente, pela Convenção Batista Brasileira, órgão máximo que regulamenta a atividade das igrejas batistas no Brasil.

“Declaramos a nossa total estranheza e desaprovação a manifestação do pastor Sergio Ricardo Gonçalves Dusilek, presidente da Convenção Batista Carioca, nesta sexta-feira (9/9), em evento político partidário na cidade de São Gonçalo (RJ)”, disse em nota a CBB.

O pastor, por sua vez, renunciou à presidência da Convenção Batista Carioca e se queixou da reação entre os evangélicos, recorrendo a comparativos bíblicos para tentar justificar a sua visão.

“Se tem alguém que segue Jesus e odeia o irmão por espectro político, isso só me faz concluir que a igreja evangélica cresceu no país, mas o Evangelho de Jesus não tem a mesma quantidade de convertidos”, declarou Dusilek à Folha, segundo o JM Notícias.

 

credito: Gospel +

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Last modified on Sexta, 23 Setembro 2022 11:50