Outubro 16, 2024
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Autoridades ignoram alerta e radicais islâmicos matam 12 cristãos em ataque genocida Featured

Autoridades ignoram alerta e radicais islâmicos matam 12 cristãos em ataque genocida Cegonha (Foto: Reprodução/Canva)

Apesar dos alertas, autoridades da Nigéria resolveram fechar os olhos para o risco iminente de ataque por parte de radicais islâmicos contra os cristãos de uma aldeia no país. Como resultado, 12 seguidores de Jesus Cristo foram assassinados covardemente no último dia 28.

O ataque recente ocorreu no estado de Benue, e os responsáveis foram radicais da etnia Fulani, que há anos vem aterrorizando os cristãos na Nigéria, especialmente nas zonas rurais.

Entre os anos de 2018 e 2020, por exemplo, o número de cristãos mortos foi tão alto que analistas chegaram a classificar a perseguição no país como genocídio (veja um exemplo aqui).

“Os criminosos atacaram as aldeias de Ichembe e Mbaigbe, no município de Kwande, e feriram dezenas de pessoas, além de destruírem casas e plantações”, contou Michael Aondohemba, coordenador-geral da Assembleia Popular de Turan (TUPA).

Omissão

Ocupando a espantosa posição de número 6° na lista mundial de perseguição religiosa elaborada pela organização Portas Abertas, a Nigéria tem feito vista grossa sobre os ataques contra os cristãos por parte dos fulanis.

Os fulanis são povos de uma etnia composta majoritariamente por agricultores e cuidadores de animais muçulmanos. Eles migram nas zonas rurais e acabam atacando os seguidores de Cristo, destruindo as suas terras e praticando outras atrocidades.

O que mais tem preocupado os líderes cristãos é a omissão por parte das autoridades, já que uma atitude por parte do Estado poderia fazer toda a diferença, por exemplo, com a devida punição dos agressores, o que inibiria novos ataques.

“Antes deles chegarem com seu terror em nossas comunidades pacíficas, havíamos alertado as autoridades. Pedimos a intervenção das agências de segurança, mas nenhuma ajuda veio, deixando assim nosso povo indefeso e vulnerável”, explicou Michael, segundo o Morning Star News.

“Estamos aflitos por ver que os Fulani continuam a aterrorizar as nossas comunidades, apesar dos alertas feitos pelos cristãos na região”, continuou Michael. “Vemos que os ataques contra nossas comunidades fazem parte de um esquema destinado a nos dizimar e gradualmente consolidar a anarquia.”

 

 

.Creditos: Gospel prime

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Last modified on Sexta, 03 Fevereiro 2023 11:26