O líder religioso de 85 anos disse ter tido “presságios de destruição e desolação ainda maiores” envolvendo o  aumento do custo de vida, pobreza, fome e uma crise energética internacional.

A crise energética é uma das principais pautas do ativismo ambiental, pois é com base nela que alguns ativistas defendem alterações profundas na indústria, como a completa eliminação dos combustíveis fósseis e também a mudança nos padrões de consumo da população.

Em seu discurso, por sua vez, o Papa Francisco parece ter quisto trazer essa temática para o contexto religioso, pedindo aos cristãos para “se envolver sem demora, a sair ao encontro de nossos irmãos e irmãs que foram esquecidos e descartados por nossas sociedades consumistas e indiferentes”.

Sobre a celebração envolvendo a santa católica, Francisco disse que “ela quer nos lembrar que foi o Evangelho que formou a alma da América Latina e que, como crentes em Cristo, é nossa responsabilidade sermos testemunhas credíveis do amor de Jesus Cristo e protagonistas decisivos na construção de uma nova cultura”.

Povo ucraniano

O Papa Francisco também falou em favor do povo ucraniano que está desde fevereiro desse ano lutando na guerra contra a Rússia. O líder católico explicou que gostaria de agradecer pela “paz” tanto almejada, mas que nesse momento não ocorre no Leste europeu.

“Em vez disso, devo apresentar-lhe o favor de crianças, idosos, mães e pais e jovens daquela terra martirizada, que sofre tanto”, afirmou o Papa, que chegou a comprar o conflito atual na Ucrânia a uma operação nazista responsável pela morte de 2 milhões de pessoas na Segunda Guerra Mundial, segundo o Daily Mail.

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