Outubro 16, 2024
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Apologista: Afirmar a fé cristã como a única verdadeira não é intolerância, mas amor Featured

Apologista: Afirmar a fé cristã como a única verdadeira não é intolerância, mas amor Cegonha (Foto: Reprodução/Canva)

 

Uma das narrativas propagadas pelo liberalismo teológico, assim como por parte das pessoas que não reconhecem a autoridade das Escrituras Sagradas, é a ideia de que a fé cristã não seria a única verdadeira em relação a tudo o que ensina sobre o mundo espiritual, natureza humana e o seu destino.

Os defensores dessa visão alegam que todas as religiões possuem condições de conduzir o ser humano a Deus de alguma forma, mesmo que preguem ensinos diferentes. Por  causa disso, vem ganhando força a falácia de que os cristãos seriam “intolerantes” ao defender que apenas a fé cristã é a verdadeira.

Contudo, para o apologista cristão Jason Jimenez, autor que fundou o Stand Strong Ministries, essa concepção está completamente errada. De acordo com ele, os progressistas normalmente utilizam o argumento do tempo como alegação para não crer no ensino das Escrituras como uma verdade absoluta.

“Cristãos progressistas dirão: ‘Vocês são tão tacanhos. Vocês estão tão presos à sua doutrina que são inamovíveis”, diz Jimenez. “E vocês não sabem que a verdade muda com o tempo e vocês são rígidos, antiquados, estilo de religião atrasado, galileu, do primeiro século”, exemplifica o autor.

O apologista diz que é impossível várias religiões serem verdadeiras, visto que pregam ensinamentos opostos ou, no mínimo, conflitante. Ele também explica que todas as crenças se apresentam como se fossem verdades exclusivas, e não apenas o cristianismo, como alguns críticos alegam.

“Vá falar com um budista. Vá falar com uma Testemunha de Jeová. Vá falar com um muçulmano. Quero dizer, posso listar tantas outras religiões. Portanto, as religiões têm pontos de vista opostos. Pegue o Islã e as três principais religiões monoteístas – Islã, Cristianismo e judaísmo”, diz ele, segundo o Christian Post.

Exclusividade dos fatos

O apologista cita como exemplo o ensino da trindade cristã como algo exclusivo do cristianismo, diferentemente do que acredita o islã ou o judaísmo. Jesus como Deus encarnado, único salvador da humanidade que morreu e ressuscitou, são outros dogmas cristãos exclusivos.

Diferentemente de outras religiões, Jimenez também explica que o ensino cristão possui a exclusividade dos fatos. Isto é, o ensino da Bíblia Sagrada, desde o Antigo Testamento ao Novo, com destaque para a figura de Jesus, possui respaldo em acontecimentos reais, muitos dos quais registrados em documentos históricos.

“Pelo menos uma visão deve ser verdadeira”, disse Jimenez. “Se sabemos que todos eles são falsos, isso significa que temos que saber algo para ser verdadeiro. Mas sabemos que todos eles não podem ser verdadeiros se se contradizem. Então, quando Jesus afirma ser essa verdade, é verdade ou é falso.”

O apologista também citou a passagem de 1 Coríntios 15 para ilustrar o quanto a própria Bíblia atesta a veracidade do seu ensino com base nos fatos, e não em lendas, folclores, contos míticos ou na experiência individual de alguém que reivindica autoridade para si mesmo.

“Ele diz para testar todas as coisas, para se apegar ao que é verdadeiro. Repetidas vezes, é isso que a Bíblia nos ensina”, diz o autor. “Então, se o cristianismo é provado como verdadeiro, então não é ser intolerante. Se Cristo morreu por nós pecados, se Ele morreu por toda a humanidade, isso não soa intolerante. Isso mostra uma grande misericórdia e um grande amor que Jesus oferece salvação para todos”, conclui.

 

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Last modified on Quarta, 14 Dezembro 2022 15:43