Segundo o pastor, muitos cristãos interpretam a passagem como sendo algo voltado para os países, no sentido de que a promessa teria como objetivo a sua aplicabilidade no presente de um Estado.

Yago Martins, contudo, explicou que “a nação cujo Deus é o Senhor somos nós debaixo do sangue da nova aliança”. Em outro momento, aparentemente desconsiderando o caráter moral e cívico do texto bíblico com relação à importância de governos tementes ao Senhor, o pastor ironizou o modo como lideranças políticas encaram a passagem.

“Político adora esse versículo”, disse o pastor que, recentemente, concedeu uma entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, criticando o atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL). Na ocasião, Yago chegou a dizer que o chefe do Executivo “sempre foi um maluco”.

Yago também desdenhou dos riscos de um eventual novo governo de esquerda no Brasil, no tocante à liberdade religiosa. Atualmente, na Nicarágua, o governo do ditador Daniel Ortega, aliado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tem fechado igrejas e perseguido líderes cristãos no país.

“Quando [pastores] falam em fechamento de igrejas… a gente não está com liberdade religiosa no Brasil em xeque”, disse Yago Martins em junho desse ano, à Folha de S. Paulo.

“Não tenho nenhum medo que o governo feche uma igreja. Mas Bolsonaro conseguiu fazer com que o fechamento de templos na pandemia soasse como ameaça à liberdade religiosa”, criticou o pastor.

credito: Gospel +

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